Como foi a chegada em Barra do Garças
Fomos recebidos pelo Rogério, e tivemos nossas primeiras impressões em nessa Chegada em Barra do Garças
E ai então começa nossa estadia nessa cidade muito quente e úmida. Mas como percebeu, a experiencia toda já tinha começado bem antes. Ao chegar em Barra do Garças fomos recebidos pelo irmão do meu amigo, o Rogério (um cara super receptivo com sotaque e jeito simples do interior), e seu grande amigo e contador de estórias, Fabio Lima – um cara que viajou no máximo para uma cidade a 600km de Barra do Garças, mas que com sua simpatia e jeito de contar estórias, prende a atenção de todos, que sempre ficam na dúvida se o que ele esta falando é verdade ou não.

A casa em Barra do Garças era de um ex jogador de futebol
Nos receberam com churrasco e cerveja, lá a mais popular é a Crystal, pouco consumida em São Paulo. Pouco depois apareceu por lá o proprietário da casa, o ex jogador de futebol Clóvis, jogou no Santos, Atletico Mineiro, Vasco, Flamengo, carreira que finalizou no início dos anos 90. Ele foi lá para receber o que faltava do aluguel da casa caindo aos pedaços que nos alugou. Casa suja, camas velhas que mais pareciam concha, não tinha nem tampa nas privadas. Ele acabou perdendo quase tudo o que ganhou em seus tempos e auge, a única propriedade que restava era onde estávamos.
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Barra do Garças abriga algumas comunidades indígenas
Cansados, tomamos um banho e fomos conhecer a cidade. Paramos em um barzinho beira rio. Mas tomamos apenas uma cerveja e voltamos para dormir, o dia tinha sido muito desgastante. Bom, apenas para encerrar a descrição da cidade, é uma cidade interiorana normal. A principal diferença é que é muito perto de comunidades indígenas, então sempre tem um índio ou outro passando pela rua. Além disso tem uma hora de atraso com o fuso de Brasília, então é só atravessar a ponte que liga a cidade com Goiás que a hora muda.
Veja toda a viagem para Barra do Garças.